segunda-feira, 6 de junho de 2011

Matéria sobre relaçionamento amoroso

Corações estilizados: um símbolo do amor.
Eros representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atração física, e frequentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo de relação sexual.
Ao contrário vem a Psique, que representa o sentimento mais espiritual e profundo.

Storge

É o nome da divindade grega da amizade. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranquilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.

Sexo

"Amor" vs. "sexo" -: a palavra amor pode ser entendida também como sexo, quando usada em expressões como "fazer amor", "make love" (em inglês), "hacer el amor" (em castelhano), "faire l'amour" (em francês). Os hispanófonos, por exemplo, encontramos a palavra "amor" sendo, em geral, substituída por variações de "querer", como em "yo te quiero", em detrimento do possível "te amo" em espanhol.

Estilos de Amor

Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:
  • Eros - um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
  • Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
  • Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
  • Storge - um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
  • Pragma - amor pragmático, que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora
  • Mania - amor altamente emocional, instável; o estereótipo de amor romântico
  • Agape - amor altruísta; espiritual
De acordo com a pesquisa de Hendrick e Hendrick, os homens tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser stórgicas e pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para variações individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee. O Eros relaciona-se com a dopamina no sistema nervoso e a Mania à serotonina.

Atração física, paixão e amor

Atração física
Na atração física reside os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico como as necessidades sexuais, prazer e perpetuidade da espécie.
Paixão
A paixão é um forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia provinda do amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a ser menos racional, priorizando o instinto de possuir o objeto que lhe causou o desejo. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e, em situações extremas, beira a obsessão.
Essa atração intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no cérebro: substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e patologias, dentre eles a ansiedade e o estresse; a depressão e a psicose obsessiva-compulsiva.
Amor Interpessoal
O Amor Interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se aos sentimentos de amor que não são reciprocidade. Amor Interpessoal é mais associado com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares, amigos e casais. Há também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao amor, como erotomania.
A sexualidade pode ser um elemento importante na determinação da forma de um relacionamento. Enquanto a atração sexual, muitas vezes, cria um novo vínculo sexual. Esta intenção, quando isolada, pode ser considerada indesejável ou inadequada em certos tipos de amor. Em muitas religiões e sistemas de ética é considerada errada, a maneira de agir sobre desejo sexual para com a família de forma imediata. Como por exemplo: para as crianças, ou fora de um relacionamento empenhado. No entanto, há muitas maneiras de expressar amor apaixonado sem sexo. Afeto, intimidade emocional, partilha de interesses e experiências são comuns nas amizades e amores de todos os seres humanos

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia da Mães

 
                                                         DIAS DAS MÃES
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.


À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.

Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.

A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.

Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.

Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.

E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.

A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.

Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.

Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal

domingo, 10 de abril de 2011

Reserva índegena

Reserva índigena

 


 



 

 

 

 

Reserva índigena

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                                                               Passeio do 9° ano

                                                      Galera do fundão (9° ano)

segunda-feira, 28 de março de 2011

ANIVERSÁRIO DE SALVADOR

Dança e Artes Visuais celebram o aniversário de Salvador



Para celebrar o 462º aniversário da cidade de Salvador, o Cine-Teatro Solar Boa Vista, no Engenho Velho de Brotas, realiza nesta terça-feira (29), a quarta edição do projeto “Paredes em Movimento. A iniciativa é idealizada pela coreógrafa Cristina Castro, em parceria com Núcleo de Extensão do Balé do Teatro Castro Alves (BTCA).

A programação prevê diversas intervenções visuais no foyer do espaço, como as do Coletivo Visio, da artista Andrea May, que reúne pessoas dos campos de artes plásticas, fotografia, design, videoarte e street art para realizar três intervenções. À noite, às 19 horas, haverá a mesa-redonda “As Danças de Rua – Quadrilha Junina Conexão e Produção”, mediada pelo diretor de dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), Alexandre Molina. A entrada é gratuita.
 Em comemoração aos 462 anos de Salvador, a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) realiza uma semana de ações que para a população soteropolitana. A programação especial será iniciada nesta segunda-feira (28), com a realização da Jornada de Conscientização - Boas práticas na reciclagem.

A ação é uma parceria com a Braskem, que vai doar unidades coletoras seletiva para 30 escolas municipais. A solenidade de entrega será realizada na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, em São Cristóvão, às 14h. A programação inclui apresentação da Irmandade da Boa Morte, fanfarra e coral.

Já o projeto de Revitalização das Bandas de Fanfarra prevê o reforço da prática musical através da troca e entrega de novos instrumentos das cinco fanfarras já existentes da rede, bem como a criação de outras três bandas.

Grande evento
No dia do aniversário da Cidade, nesta terça-feira (29), a Secult realiza o grande evento "Música e Educação, a Secult ensina essa lição!", às 14 h, na Praça Dois de Julho, no Campo Grande. Durante a ação, serão lançados os projetos Brincadeiras Musicais da Editora Melhoramentos, Filarmônica nas Escolas das Ilhas e Revitalização das Bandas de Fanfarra.

A abertura do evento será realizada com a apresentação da Fanfarra da Escola Municipal Fazenda Coutos, da Banda de Percussão da Escola Municipal Vila Vicentina, além de recital de poesia e interpretação de canções sobre Salvador.

A programação será encerrada com o show "Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada", do grupo Palavra Cantada. A apresentação é uma brincadeira de criança com cenário, figurino, roteiro e arranjos musicais de gente grande. Nasceu no processo de criação da coleção "O Livro de Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada", o que inspirou a dupla a produzir um show que prioriza a proximidade com as crianças, pais e educadores.

sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNAVAL DE SALVADOR

CARNAVAL EM SALVADOR

Carnaval de Salvador

Carnaval de Salvador é conhecido no mundo inteiro. E como o sinônimo de alegria e diversão garantida na estação do sol e calor, merece que seus futuros foliões saibam como tudo isso começou. A tão esperada festa possui uma história interessante, que vem desde a Grécia Antiga. Passando pela Fobica e a mortalha, até chegar no adabá e no trio elétrico.

História do Carnaval 
O carnaval é uma festa popular que acontece em locais de religião católica e é realizada nos dias que antecedem a quaresma. Entretanto, a origem mais antiga e conhecida do carnaval possui diversas versões. Uma delas consiste no momento em que os católicos eram proibidos de comer carne – a véspera de quarta-feira de cinzas – por volta do século XI e XII.
Outra versão para a origem dessa festa perpassa os festejos pagãos que homenageavam o início do Ano Novo. Há também quem acredite que os festejos carnavalescos tenham começado em Roma. Mas um dos símbolos do carnaval – o Momo – está ligado ao deus Baco e à Grécia arcaica.
Bahia- Brasil 
O carnaval no Brasil veio junto com a colonização. Trazido pelos portugueses, possuía o nome de "entrudo" - uma espécie de introdução à Quaresma. Mas a festa que chegou ao país estava recheada de brincadeiras de mau-gosto, como molhar as pessoas nas ruas ou em suas as casas, não se importando se era gente doente ou idosa e até, atirar objetos com substâncias mal cheirosas. Em 1853, a festa começou a ser reprimida pelos policias e segregada entre os participantes, em carnaval de salão (com brancos ricos) e o carnaval de rua (com pobres e negros).
A festa de Entrudo não era de acesso de todos. Pois de acordo com as regras da época, não eram todos os habitantes que possuíam moral para freqüentar os bailes. Tendo em vista esse fator, as próprias autoridades policiais começaram a estimular o carnaval de rua com todos mascarados e fantasiados. E assim, os grandes bailes e grupos de carnaval começaram a ganhar força. O ponta pé inicial para o carnaval que temos hoje.
À medida que o carnaval de rua ganhava força entre as camadas populares iam surgindo grupos organizados e que faziam questão de sair pelas ruas da cidade chamando para a festa – que ainda era muito ligada ao carnaval que era feito na Europa. Aos poucos toda a cidade começava a encarar o Carnaval como rotina da cidade, tanto que em 1882 o Comércio começou a fechar as portas na terça de carnaval.
Surgem os Afoxés
A população negra de Salvador não tinha espaço nos carnavais. E por isso, em 1895 foi criado o primeiro grupo de Afoxé em Salvador. Surgido do candomblé, o primeiro afoxé foi criado por um grupo de estivadores do cais da cidade – os mesmos só saiam para a festa depois de liberados pelas Mães e Pais de Santo. Alguns anos mais tarde, um outro grupo de Afoxé subiu a Barroquinha e a Ladeira de são Bento e quebrou com o padrão do carnaval feito apenas com os brancos e para os brancos.
Em 1949, foi fundado o Afoxé Filhos de Gandhy pelos, também, estivadores do porto. O nome é em homenagem ao pacifista indiano. Sobre os “Filhos de Gaandhy” e a sua festa magnífica saberemos mais à frente.
Nasce o Trio Elétrico...
O ano é 1950 e os responsáveis são Adolfo Antônio Nascimento e Osmar Álvares de Macedo. Após assistirem a apresentação de um grupo de frevo em Salvador, Osmar decide reformar um carro antigo que tinha na garagem e levá-lo para a rua. Assim, nasce o Trio Elétrico e a passos largos se torna conhecido e muito querido pelos foliões. Mas o nome só aparece um ano depois da criação, quando foi levado à rua o primeiro trio de músicos – Dodô, Osmar e Temístocles Aragão. Em 1962, surge o primeiro bloco de carnaval puxado pelo Trio Elétrico: Os Internacionais, que a princípio só tinha a participação de homens. Com o passar dos anos, novos blocos e Trios Elétricos aparecem e com eles as cordas e mortalhas que separavam quem pertencia ao bloco.
O Trio Elétrico está nas ruas e a década de 1970 consagra o carnaval da Bahia. Mas precisamente, na Praça Castro Alves. O local onde os foliões se reuniam para abraçar a festa e curtir até o final. Os anos 70 também trouxeram novidades maravilhosas para o carnaval: a ousadia dos “Novos Baianos” com suas caixas de som instaladas no Trio; o surgimento do bloco afro “Ilê Aiyê”, que fez com que a população negra fosse incluída na festa e pudesse expressar a sua cultura; no mesmo ano – 1974 – os “Filhos de Gandhy” renascem e dá início a luta contra o racismo.
A década de 80 chega e com ela inovações preciosas para o carnaval de Salvador. A primeira delas acontece nos trios elétricos. O ponta pé inicial foi dado pelo bloco “Traz os montes” que instalou no caminhão ar condicionado para manter os equipamentos transistorizados funcionando de forma adequada. Além disso, a percussão foi colocada em cima do trio – não mais nas laterais e foram introduzidos novos instrumentos e cantores. A novidades não param por ai. Pois bloco Eva, criado em 1980, decide ampliar as inovações ainda mais: contratou engenheiros para reformularem a estrutura do tri elétrico e aperfeiçoou toda a sonorização, que foi importada dos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, o Governo do Estado declarou que a sexta-feira antes da semana do carnaval se tornaria feriado.
O público do carnaval crescia claramente, tanto, que os freqüentadores mais antigos da Praça Castro Alves não gostaram dessa “invasão” de foliões. Que agora não faziam mais o uso de mortalhas, mas aderiram ao macacão, shorts e bermudas como indumentária para a festa. E é no ano do centenário da abolição da escravatura, em 1988, que o 1º grande bloco afro – o Olodum – desfila no circuito Barra-Ondina.
O sucesso do Carnaval de Salvador...
As raízes e os percussores do carnaval de Salvador – como Dodô e Osmar e os afoxés – foram os grandes responsáveis pela configuração que a festa possui hoje. O circuito é dividido em 3: Dodô, Barra-Ondina; Osmar, Avenida; e Batatinha, Centro Histórico. Dessa forma, o folião pode escolher onde e como deseja curtir a sua festa. Atualmente com um total de 227 entidades carnavalescas, o carnaval de Salvador chega a ter cerca de 2 milhões e 700 mil pessoas nos seis dias de folia. E para que as pessoas que estão na cidade no período de carnaval tenham o máximo de facilidades e segurança durante a festa, Salvador monta um arsenal de postos de informação, postos de saúde e policial, além das centenas de camarotes e arquibancadas espalhadas ao longo dos circuitos.
Dicas...
Ao turista que deseja vir a Salvador no período de carnaval, vale a ressalva: adquira seu abadá ou camarote em locaiscredenciados, refeições leves, muita água e alegria para curtir a maior festa popular do mundo.

Dicionário de Carnaval
Abaixo você terá a oportunidade de conhecer um pouco mais algumas palavras que são bem características da Bahia e do seu carnaval.
Abadá - É a roupa utilizada pelo folião dentro de cada bloco carnavalesco. Logo que os blocos surgiram, essa indumentária se chamava mortalha.

Blocos - Os blocos consistem de 1 trio elétrico, 1 banda, cordeiros e foliões. Essa é a explicação mais simples. Entretanto, muitos outros profissionais estão envolvidos nessa entidade carnavalesca para que os milhares de turistas e conterrâneos brinquem o carnaval da melhor forma possível.

Entre os blocos mais famosos temos:
Camaleão com a banda Chiclete com Banana e Olodum com a banda de mesmo nome. Mas o que não falta no carnaval da Bahia são opções de blocos para os foliões.

Cordas e cordeiros - As cordas limitam o espaço e o folião dos blocos. E para isso são contratados cordeiros – homens e mulheres que seguram as cordas durante todo o percurso.

Pipoca - A pipoca é formada pelas pessoas que estão fora das cordas dos blocos.
Alguns blocos mais famosos da Bahia...
Os blocos do carnaval de Salvador estão divididos em diversas categorias. E entre os mais famosos e antigos estão:

Ilê Aiyê - O primeiro bloco afro fundado em Salvador nasceu no bairro do Curuzu - Liberdade. O ano de sua fundação foi 1974 com a intenção de reafirmar a cultura afro-brasileira.

Olodum - Um dos blocos afro mais tradicionais do cenário carnavalesco, foi colocado pela primeira vez na rua em 1979 por moradores do Pelourinho.

As Muquiranas - A inovação foi o que motivou o grupo de amigos criadores do bloco em 1966. A idéia era formar um bloco só de homens fantasiados de mulher. Esse novo jeito de curtir o carnaval deu tão certo que de lá para cá todos os anos As Muquiranas saem no circuito da Avenida Sete, mas sempre com um tema diferente a cada ano.

Camaleão - Entre os blocos de Salvador, esse é um dos mais tradicionais e conhecidos da festa. Atualmente é comandado pela banda Chiclete com Banana.

Eva - O bloco Eva está também entre os mais antigos e conhecidos. Fundado em 1980 por um grupo de estudantes. Diversos artistas já passaram pelo bloco, entre eles: Ivete Sangalo e Durval Lellis. Hoje o cantor da banda que leva o mesmo nome do bloco é Saulo Fernandes.

LENDAS INDÍGENAS

Lendas Indígenas
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Escrito por Administrator
Seg, 29 de Março de 2010 15:47
Regina Coeli Vieira Machado
Servidora da Fundação Joaquim Nabuco
As lendas indígenas são histórias fantásticas cheias de mistério sobrenatural, ligadas à feitiçaria e à magia.
Nas nações indígenas essas histórias são muito importantes, possuem o poder de doutrinar os índios jovens e arredios. Algumas dessas histórias foram criadas a partir de fatos verídicos, acontecidos nas regiões onde viveram seus heróis antepassados, que se sobressaíram dentre os membros de sua tribo, pelo poder, beleza, bondade, caridade, ou outros feitos, e tornaram-se encantados.
Outras referem-se à flora e fauna da região, pois segundo suas crenças, tanto as plantas como os animais, os rios, os igarapés, os lagos, as cachoeiras e o mar, possuem os seus protetores que exigem respeito e inspiram temor. Dentre as lendas mais conhecidas estão:
ANHANGÁ
É um gênio andante, espírito arredio ou vagabundo, destinado a proteger os animais das matas. Ele aparece sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo. Quando um caçador persegue um animal que está amamentando, corre o risco de ser atacado pelo Anhangá.
O BOITATÁ
É uma cobra de fogo "boiguaçu", que aparece deslizando pelas matas, espalhando clarões na noite. Quando morre, espalha uma luz que tem na barriga pela escuridão da noite carregada pelo vento. Essa luz é proveniente dos olhos dos animais de que ela se alimenta, principalmente dos gatos, que ela digere, mas conserva a luz. Às vezes o boitatá anda a pé, como um fantasma branco e transparente, de olhos grandes e furados, assustando animais e viajantes.
O BOTO
É o mais importante habitante encantado do rio Amazonas. Nas altas horas da noite, propriamente à meia noite ele se transforma em gente.
Anda em cima dos paus das beiradas do rio, de preferência sobre os buritizeiros tombados nas margens.
Veste roupa branca e usa um chapéu branco para ocultar uma abertura no alto da cabeça por onde sai um forte cheiro de peixe e hálito de maresia. Ele aparece nas festas tão elegante que encanta e seduz as donzelas. Dança a noite toda com as mais jovens e mais bonitas da festa. Sai com elas para passear e antes da madrugada pula na água e volta à forma primitiva de peixe, deixando as moças sempre grávidas.
Além de sedutor e fecundador é conhecido também como o pai das crianças de paternidade desconhecida, pois as mães solteiras o acusam de ser o pai de suas crianças.
O Boto-homem é obcecado por mulheres, sente o cheiro feminino a grandes distâncias. Para evitar que ele apareça esfrega-se alho na canoa, nos portos e nos lugares onde ele gosta de aparecer.
O CAIPORA
É um menino escuro pequeno e rápido, cabeludo e feio, fuma cachimbo, e sua função é proteger os animais da floresta, os rios, as cachoeiras.
Vive sondando as matas montado num porco, sempre com uma longa vara na mão. Quando o caçador se aproxima o caipora pressente sua chegada através do vento que lhe agita os cabelos. Então sai a galope no seu porco fazendo o maior barulho para espantar os veados, os coelhos, as capivaras e outros animais de caça. As vezes, o caçador, sem ver direito, corre atrás do próprio caipora que montado em seu porco faz zigue-zagues pelo mato até perder-se de vista.
O CAIRARA
Na tribo dos Bororós havia um pajé muito sábio. Ele vivia triste por ser gordo e por isso todos o chamavam de cairara. Certo dia, ele descobriu uma erva que os macacos comiam e os conservavam sempre esbeltos e ágeis. Resolveu tomar um chá feito da erva, para ver se ficava esbelto como os macacos.
Durante sete dias ingeriu a porção. Ficou esbelto, os cabelos finos se alongaram, as pernas encolheram. Ficou assustado quando viu que até um rabo começou a aparcer. Parou de beber a droga, mas a transformação continuou.
Hoje o cairara é uma espécie de macaco fino, inteligente e engenhoso que vive nas matas da Amazônia.
A CIDADE ENCANTADA
No Maranhão um pouco abaixo do rio Gurupi existe uma grande pedra negra. Os barcos de caboclos nunca passam à noite próximo a ela. Esta pedra tem uma grande caverna. Dizem que antigamente existiu uma cidade nesse lugar e o mar cobriu tudo, ficando só a ponta da pedra de fora. À noite se ouvem sons de instrumentos de música e até repiques de sino sair da pedra.
O CURUPIRA
É um ser do tamanho de uma criança de seis a sete anos, anda nu, é peludo como o bicho preguiça, tem unhas compridas e afiadas, o calcanhar para frente e os pés para trás.
Toma conta da mata e dos animais mora nos buracos das árvores que tem raízes gigantescas, muito comuns da floresta amazônica.
Ele ajuda os caçadores e os pescadores que fazem o seu pedido e em troca oferecem-lhe cachaça, fósforo e fumo. Este ofertório é para que o indivíduo tenha fartura nas caçadas, pescarias e roçados.
As pessoas que não tem devoção para com ele sentem medo, enjôo e náuseas a quilômetros de distância dele. Com essas pessoas ele brinca fazendo com que elas se percam na mata.
Para se livrar do curupira deve-se cortar uma vara fazer uma cruz e colocar em um rolo de cipó tumbuí, bem apertado. Ele vê esse objeto e procura desmanchar o enrolado, enquanto ele fica entretido a desmanchar o enrolado a pessoa tem tempo para fugir.
A GALINHA GRANDE
Nas estradas pouco trafegadas aparece um animal, sob a forma de uma galinha, acompanhado de uma grande ninhada de pintinhos. A galinha e os pintinhos vivem mariscando, e quando avistam ou são avistados por alguém, começam a crescer e acabam atacando o viajante, que tem que se defender com armas até eles desaparecerem.
O GUARANÁ
Numa aldeia indígena um casal teve um filho muito bonito, bom e inteligente. Era querido por toda a tribo. Por isso Jurupari, seu pai, começou a ter raiva dele, até que um dia transformou-se em uma cobra, permanecendo em cima de uma árvore frutífera.
Quando o menino ainda criança foi colher um fruto desta árvore, a cobra atirou-se sobre ele e o mordeu. Sua mãe já o encontrou sem vida. Ela e toda tribo choraram muito. Enquanto isso, um trovão rebombou e um raio caiu junto ao menino. Então a índia-mãe disse: - É Tupã que se compadece de nós. Plantem os olhos de meu filho, que nascerá uma fruteira, que será a nossa felicidade. - Assim fizeram e dos olhos do menino nasceu o guaraná.
IARA OU UIARA
É uma ninfa que habita as águas dos rios, dos lagos e das cachoeiras. Conhecida como a dama das águas ou mãe d'água.
Possui grande encanto e beleza, apresenta-se sob a forma de uma sereia, metade mulher e metade peixe. Com a sua formosura atrai o homem, deixando-o tonto de tanta paixão, e leva-o para o seu palácio encantado, que fica no fundo das águas e mata-o, depois de usufruir de deliciosos momentos de prazer e núpcias funestos.
O LOBISOMEM
A lenda do lobisomem (meio homem, meio lobo), diz que um homem se transforma em um porco comum, de grande tamanho, e aparece sempre nos caminhos usados pelos habitantes da região, nos dias de lua cheia a partir da meia-noite, soltando uivos que apavoram as pessoas que ouvem. Algumas pessoas o ouvem como se fosse um animal comendo ou roendo ossos. Quando isso acontece ele está preparado para atacar com suas unhas enormes e brigar com as pessoas que aparecem na rua. Ele ataca também animais domésticos como cachorros, gatos, vacas, cavalos.
A MANDIOCA
Numa tribo indígena a filha do Tuxaua deu à luz a uma menina branca como leite. O Chefe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho e lhe disse que a mãe da criança não era culpada.
A criança logo depois que nasceu começou a andar e falar. Mas não viveu muito tempo. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia, e a mãe todos os dias lhe regava a sepultura, sobre a qual nascera uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que os comiam ficavam embriagados.
Certa vez a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. Os índios as colheram e viram que eram brancas como o corpo de Mani, e deram o nome de Maníoca (casa de Mani) ou corpo de Mani. E à planta deram o nome de maniva (Mandioca).
A PRINCESA DO LAGO
Por detrás da praia de Maiandêua, no município de Maracanã, existe um lago de águas claras e cristalinas, onde mora uma linda princesa loura, de uma beleza sem igual. Ela aparece todas as noites, às margens da lagoa usando um lindo vestido branco, passeia vagarosamente pela beira do lago e depois desaparece
SACI PERERÊ
É um diabinho muito peludo, muito esperto e travesso. Ele aparece sempre às sextas- feiras, à noite, pulando com uma perna só e mostrando seus olhinhos brilhantes e os dentes pontiagudos.
Usa uma camisa e uma carapuça vermelha na cabeça e traz em uma das mãos um cachimbinho de barro.
Sua tarefa é carregar para uma mata muito distante, crianças desobedientes e manhosas, gorar ovos de ninhadas, queimar balões, azedar leite, fazer o milho de pipoca virar piruá, e atacar os viajantes, pedindo fumo e fogo. Se alguém recusar o seu pedido, ele faz tanta cócega que a pessoa morre de tanto rir.
O UIRAPURU
Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas não podia aproximar-se dela. Então pediu a Tupã que o transformasse num pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor vermelho-telha. Toda noite ia cantar para sua amada. Mas foi o cacique que notou seu canto. Tão lindo e fascinante era o seu canto, que o cacique perseguiu a ave para prendê-la, só para ele.
O Uirapuru voou para bem distante da floresta e o cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e igarapés e nunca mais voltou. O lindo pássaro volta sempre canta para a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra o seu canto e seu encanto.
O VELHO DA PRAIA
Conta-se que uma casinha isolada na ponta sul da praia de Maracanã é mal-assombrada, pois pertence a um velho de longas barbas brancas, vestido com roupas velhas, apoiado a um grosso cajado de madeira, que aparece de vez em quando para expulsar quem quer que seja de sua casa e depois desaparece nas águas do mar.
O VELHO E O BACURAU
Um velho muito chato, vendo um bacurau (ave noturna) pular de um lado para outro, pôs-se a gritar.
- Tua boca é grande! Tua boca é grande! - Não, não é, respondeu o bacurau. Mas, como o bacurau ficou zangado, disse ao velho: - Vou te levar comigo! Vou te levar agora....
E agarrou o velho, levou-o para o meio do mato, subiu com ele bem para o alto. De repente soltou o velho. E ao sentir que ia se estrebuchar no chão abriu a boca e começou a gritar ... então o bacurau defecou na sua boca.
É por isso que boca de velho fede...
A VITÓRIA-RÉGIA
Contam que certa vez uma linda índia, apaixonada, quis transformar-seem estrela. Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida.
Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.
Recife, 18 de julho de 2003.
(Atualizado em 18 de agosto de 2009).

Civilizações: Astecas,Maias e Incas

Civilização Maia 
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais GuatemalaHonduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. 
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 
cultura maia Arte e arquitetura: pirâmide da civilização maia
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

Civilização Asteca 
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. 
A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). 
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. 
cultura asteca Arte asteca e arquitetura: pirâmide da civilização asteca
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. 
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

Civilização Inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
cultura inca pintura: arte inca
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. 
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.